Abstract

Este trabalho teve como objetivo realizar o levantamento dos fitoterápicos manipulados em duas farmácias magistrais de Dourados, enfatizando a constituição das fórmulas (matéria-prima e forma farmacêutica), a possível indicação terapêutica, a origem das drogas vegetais utilizadas na manipulação dos fitocomplexos e a confirmação da existência ou não de artigos científicos que comprovem a utilização das cinco matérias-primas mais manipuladas nas farmácias. Para isso, foram analisados os cadastros ou fichas de pesagem, após a autorização das farmacêuticas responsáveis, do período correspondente a 21 de dezembro de 2006 a 21 de março de 2007. Concluiu-se que: 1. As matérias-primas mais utilizadas, nas duas farmácias, foram Ginkgo biloba e Hypericum perforatum, coincidentemente, com as maiores demandas e as mesmas concentrações. 2. A credibilidade nos fitoterápicos, por parte da população e dos médicos prescritores, pode ser considerada como baixa, uma vez que apenas 4,1% das fórmulas manipuladas nas duas farmácias magistrais em estudo corresponderam aos fitoterápicos. 3. Em relação às formas farmacêuticas, houve prevalência de cápsulas gelatinosas, provavelmente, porque a indicação terapêutica das fórmulas tenha sido para uso interno. 4. Dentre as cinco plantas medicinais mais manipuladas, apenas Hoodia gordonii não apresentou comprovação científica e 5. As plantas medicinais mais utilizadas na manipulação dos fitocomplexos estiveram relacionadas com a perda de peso.

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