Abstract

In this paper, we worked on the modes of saying to or about the peasants in their movement of education and instruction for fighting, which are materialized in clippings of the Liganewspaper. Based on these clippings, we will work in order to understand the imaginaries that are implicated in this process of saying the peasant and the necessary raise of their awareness, especially observing the insistence of knowing the peasant and their way of life in order to recreate new sense paths regarding these subjects and their way of existence, which allows them to become subjects for the fight. These reflections are based on notions from the theoretical framework of Pecheux’s Discourse Analysis, which guides us through the work of describing and interpreting the setting of the peasantry's discourse in Brazil between 1955 and 1964.

Highlights

  • In this paper, we worked on the modes of saying to or about the peasants in their movement of education and instruction for fighting, which are materialized in clippings of theLiganewspaper

  • É muito importante considerarmos que os escola também, paga pelas Ligas para ensinar ao boletins ou cartilhas foram pensados por Julião a fim de adulto." (Depoimento de Bio de Souza, filho de Zezé da servir como instrumentos para a educação do Galileia)

  • É contra os mecanismos que imobilizam o pobre como o camponês, é contra o latifundiário e quer camponês que Julião propõe a alfabetização: que o pobre tenha a liberdade, o agasalho, o pão e a “Aprender a ler para te guiares melhor na vida...”; paz: E, quando o teu inimigo usar o nome de jesus “Troca o Bozó pela carta de ABC...”; “aprendendo a ler Cristo, teu cuidado deve ser maior

Read more

Summary

Introdução

Retomamos discussões realizadas em um artigo anterior (SOUZA; DE NARDI, 2019) para lançarmos um olhar sobre os modos de dizer a educação/instrução do camponês no contexto da Liga Camponesa de Galileia, movimento que entendemos como parte de processos de resistência contra práticas sociais que oprimem o camponês. Já o fundo de aluguel, que é impulsionado pela vida, centrada na satisfação calórica de seu núcleo familiar e na constituição de excedentes que são existência de uma ordem social em que se verificam os camponeses pobres e os detentores da terra, consiste nas reservas feitas a fim de que se pague pela terra utilizada para o cultivo, o que resulta em perda para o camponês e ganho para os latifundiários, ou ainda, “...o. tornassem produtores independentes, e, assim sendo, ele disponibilizadas, podia trabalhar para o engenho do não se colocassem à disposição dos latifundiários proprietário (se fosse o caso) e, assim, ter uma como trabalhadores de sua propriedade (GUIMARÃES, remuneração, que se chamava ganho (LANNA, 1995). A revolta contra o cambão foi o primeiro normas da negociação e, os camponeses acolhiam- lampejo de incômodo e indignação que partiu dos nas, assim como a todas as suas consequências, foreiros, ao julgarem que, se pagavam o foro aos donos afinal, uma vez firmados os acordos, os subordinados das terras, trabalhar de graça para eles seria uma eram obrigados, por exemplo, a consumir no barracão humilhação, um vexame (JULIÃO, 1970). (1962) que a Liga surgiu como consequência da desordem, ameaça

A Liga de Galileia tinha como objetivos
O Jornal Liga e os Boletins: a Letra Como Instrumento de Luta
11 O Periódico Liga foi fundado por Francisco Julião e por outros
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call