Abstract
O trabalho se propõe refletir sobre aspectos da poesia de João Cabral de Melo Neto a partir de seus poemas sobre a tauromaquia, principalmente aqueles que fazem referência a Manolete, toureiro com o qual Cabral reconhece ter afinidades estéticas e pessoais, em versos e depoimentos. Questões como a contenção da palavra poética e o antilirismo cabralino serão abordadas tendo como perspectiva o caráter performativo e a condição tensa e precária de um fazer artístico que se quer no extremo, tal qual o dos toureiros, com a consciência dos riscos que essa escolha representa.
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