Abstract
O presente artigo aborda um acontecimento recente ao redor de um problema babélico e, por conseguinte, literário, com o intuito de esclarecer os limites e os poderes da tradução. Não apenas é sabido que a responsabilidade de um tradutor está ligada a critérios empregados em escolhas atinentes às palavras, respeitando ou não a plurívoca matiz de seus significados e, detrás (ou diante) disso, seu sentido, mas, também, o tradutor escolhe, ao traduzir, aquilo que não deve ser traduzido, aquilo que, em determinados contextos, só é dito mantendo-se à distância.
Highlights
This article analyzes the Argentinean translation of the book Who Sings the Nation-State?, by Butler and Spivak, a book that examines the relationship between translation and national anthem, so as to suggest the possibility of nationalism related to specific political manifestations
Resumen: En el presente artículo se analiza la traducción argentina del libro Who Sings the Nation-State? de Butler y Spivak
Está em questão saber quem (“Who”) – alguma pessoa ou autor – e o que – algum objeto, linguístico ou não – goza dessa propriedade de si, dessa imunidade a toda tradução que pudesse metaforizá-lo, ou seja, transpô-lo – por exemplo, para outra língua, território estrangeiro: alhures
Summary
This article analyzes the Argentinean translation of the book Who Sings the Nation-State?, by Butler and Spivak, a book that examines the relationship between translation and national anthem, so as to suggest the possibility of nationalism related to specific political manifestations. Poniendo en cuestión la relación entre traducción e himno nacional para subrayar el posible nacionalismo relacionado a determinadas manifestaciones políticas, ese mismo libro, no obstante su propia advertencia sobre la necesidad de incli-nación para cantar el himno, comete un “error” en la grafía de “Il [sic] pueblo unido jamás sera [sic] vencido” al citarlo. Analizando esos impasses de la traducción, el artículo intenta indicar la contundencia política existente en la tarea del traductor y en las formas en las que la literatura infringe las gramáticas.
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