Abstract
A partir da constatação do fenômeno da juvenilização em turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), realizou-se uma pesquisa que possibilitasse a manifestação discursiva destes jovens, apresentando suas autodefinições como jovens ou adultos e a função das Tecnologias Digitais de Informação, Comunicação e Expressão (TDICE). Sobre o perfil do jovem educando da EJA, dialogou-se com Oliveira (1999), Mello (2009) e Dayrell, Nogueira e Miranda (2011). Para melhor entendimento sobre a função das TDICE, partiu-se de Alava (2002). Foram realizadas entrevistas em grupo e individuais (GASKELL, 2004), com a participação de nove educandos de uma escola pública. Os resultados indicaram que os sujeitos pesquisados se autoclassificam como jovens, tendo como principal critério “ficar de boa”. Os adultos são referenciados como aqueles que “têm pendências”, ou seja, necessitam de pagar contas e de trabalhar para prover seu próprio sustento e o das suas famílias. Atribuem e utilizam as TDICE em função da comunicação, da inserção social, da diversão e de pesquisas diversificadas, contudo sem foco em conteúdos escolares. O aspecto norteador para que os educandos se autodefinam jovens, jovens-adultos ou adultos tem como critérios a visão, o posicionamento e os discursos apresentados por suas famílias no processo de interação social, sejam eles diretos ou indiretos.
Highlights
Based on the observation of the phenomenon of juvenilization in Youth and Adult Education (EJA) classes, a research was carried to allow for the discursive manifestation of these young people, presenting their self-definition as young people or adults and the role of Digital Technologies of Information, Communication and Expression – TDICE
Concerning the young Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) student‟s profile, we dialogued with Oliveira (1999), Mello (2009) and Dayrell, Nogueira and Miranda (2011)
For a better understanding of the TDICE‟s role, we were based on Alava (2002)
Summary
Embora seja adotado isoladamente das demais e frequentes causas que afetam a trajetória escolar dos educandos, como por exemplo, questões de saúde, mudanças de cidade, entre outras, o que lhes acarreta um atraso mínimo de dois anos no que diz respeito ao critério idade-série regular, é legitimado pelo Estatuto da Juventude, Lei no 12. Diz Mello (2009), um processo irreversível, que não tem a sua resolutividade centrada no objetivo de devolvê-los ao ensino regular, mas sim no de estabelecer mecanismos rígidos de ingresso e acompanhamento, bem como readequações no currículo relativo a esse perfil de estudante, induzindo o Estado a promover políticas públicas inclusivas, principalmente para a juventude empobrecida que vive em metrópoles. Jovens na modalidade EJA: do “ficar de boa” à função das tecnologias digitais de informação, comunicação e 690 expressão
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have
Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.