Abstract
Neste artigo, destacam-se as análises de Josué de Castro sobre a agricultura de sustentação presentes em um de seus principais livros: Geografia da Fome (1946), articulando-as ao contexto histórico e intelectual da época. O autor concebe o termo agricultura de sustentação ao se referir aos cultivos de sustento, especialmente aqueles existentes nos quilombos e no Sertão, que possibilitam a ampliação das possibilidades alimentares de uma região e que resultam diretamente no atendimento das necessidades da população. As influências para o desvendamento da importância da agricultura de sustentação no pensamento de Josué de Castro advêm tanto da sua trajetória de vida, das influências teóricas, bem como do contexto, dos espaços e grupos nos quais o autor circulou. Destacam-se aspectos considerados primordiais na consolidação de seu projeto político ancorado no combate à fome por meio do incentivo à agricultura de sustentação e do combate ao latifúndio e à monocultura como seus pilares essenciais.
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