Abstract

Ostracodes são microfósseis carbonáticos que têm se destacado na pesquisa de isótopos estáveis devido à rápida calcificação da carapaça, sua elevada sensibilidade aos parâmetros ambientais e à sua ocorrência em diferentes ambientes aquáticos. Os isótopos de carbono proporcionam informações sobre paleoprodutividade e disponibilidade de nutrientes dos oceanos e lagos. Os isótopos de oxigênio são utilizados para estimar a paleotemperatura e a paleosalinidade vigentes em determinada bacia sedimentar ao longo do tempo geológico. Até o momento, as análises isotópicas em carapaças de ostracodes são realizadas principalmente em material do Cenozoico, com poucas pesquisas realizadas para o Mesozoico. Esta técnica é amplamente utilizada em ostracodes de ambientes não-marinhos, sendo realizada com cautela em ambientes transicionais e marinhos, onde a composição da carapaça será semelhante à da rocha carbonática que o contém. Este texto compreende conceitos de isótopos estáveis, da técnica analítica utilizada, da realização das análises em ostracodes e da interpretação dos resultados nos estudos paleoambientais, e propõe um protocolo de pesquisa considerando as dificuldades de amostragem e de aplicação em carapaças do Cretáceo.

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