Abstract
RESUMO O propósito do artigo é ilustrar como uma ferramenta de análise de posicionamento estratégico, baseada na Psicologia dos Construtos Pessoais, pode auxiliar na identificação de isomorfismo estratégico, contribuindo para maior integração entre as abordagens institucionalista e cognitiva da estratégia. O artigo contribui, também, na constituição de instrumentos de pesquisa que possam ser usados em estudos sobre formação de estratégia, tanto sob a abordagem institucionalista quanto sob a cognitiva. Uma amostra, por conveniência, de quatorze dirigentes de pequenas empresas que estavam participando de um programa de educação continuada para executivos forneceu dados sobre suas empresas e sobre a concorrência com base em um formulário de coleta de dados construído em estudos anteriores. Os dados coletados ilustram a possibilidade de uso da ferramenta, demonstrando a utilização e a operacionalização da grade de repertório, que parece ser adequada para evidenciar a existência de processos isomórficos no nível estratégico entre organizações. A principal contribuição do artigo reside na apresentação de uma forma sistematizada de coleta de dados sobre percepções da concorrência permitindo uma menor interferência da subjetividade do pesquisador na identificação de processos isomórficos em nível estratégico.
Highlights
A escolha de uma direção estratégica qualquer pode ser associada com a avaliação e atribuição de significados que dirigentes fazem de seu ambiente competitivo
Porém, na abordagem da linha cognitiva seja na da linha institucional, em geral, os estudos e pesquisas se dão por meio de entrevistas em profundidade que buscam revelar os processos e as estruturas mentais que executivos adotam na tomada de decisões estratégicas (HUFF, 1990), com forte influência da interpretação dos pesquisadores sobre os dados coletados
No que diz respeito ao indicador de associação da posição estratégica empresas com os concorrentes, os dados foram os seguintes: TABELA 2 MUDANÇA DE POSIÇÃO ESTRATÉGICA
Summary
A escolha de uma direção estratégica qualquer pode ser associada com a avaliação e atribuição de significados que dirigentes fazem de seu ambiente competitivo. Porém, na abordagem da linha cognitiva seja na da linha institucional, em geral, os estudos e pesquisas se dão por meio de entrevistas em profundidade que buscam revelar os processos e as estruturas mentais que executivos adotam na tomada de decisões estratégicas (HUFF, 1990), com forte influência da interpretação dos pesquisadores sobre os dados coletados. Nos últimos 25 anos, o reconhecimento da importância das percepções dos executivos no estudo da associação entre ambiente, estratégia e estrutura e do papel que a cognição exerce no diagnóstico e formulação de problemas tem levado a uma crescente preocupação com os processos e estruturas mentais adotados por estrategistas (SCHWENK, 1988a). Dessa forma, o artigo pretende contribuir, também, para auxiliar na constituição de instrumentos de pesquisa que possam ser usados em estudos sobre formação de estratégia tanto sob a abordagem institucionalista quanto sob a cognitiva. Conclui-se o artigo com algumas considerações finais sobre as implicações desse trabalho para o estudo do isomorfismo em nível estratégico e a utilização da ferramenta de coleta de dados e análise
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