Abstract
RESUMO Objetivo: Este estudo analisa a influência dos usos diagnóstico e interativo do sistema de mensuração do desempenho (PMS) na satisfação no trabalho e no comprometimento organizacional afetivo. Originalidade/valor: O estudo traz evidências empíricas que contribuem para o deslinde dos achados contrastantes da literatura sobre como o uso do PMS influencia na satisfação no trabalho e no comprometimento organizacional afetivo de indivíduos. Design/metodologia/abordagem: Uma survey foi realizada com gestores de nível intermediário de empresas classificadas no ranking Melhores Empresas para Trabalhar da revista Você S/A, em que se obteve uma amostra de 167 respostas válidas. Para testar as hipóteses, aplicou-se a modelagem de equações estruturais. Resultados: Os resultados mostram relação direta entre o uso interativo do PMS e a satisfação no trabalho. Também apontam relação direta entre a satisfação no trabalho e o comprometimento organizacional afetivo. Ainda, evidenciam que o uso diagnóstico afeta diretamente o comprometimento organizacional afetivo, enquanto o uso interativo afeta indiretamente o comprometimento organizacional afetivo, pela mediação da satisfação no trabalho. Esses resultados revelam que os usos diagnóstico e interativo do PMS implicam diferentes consequências psicológicas, como satisfação no trabalho e comprometimento organizacional afetivo. Também reforçam a literatura prévia quanto à complementaridade e interdependência do duplo papel do PMS no contexto organizacional, visto que o uso interativo fornece uma base flexível para o desempenho das atividades e o uso diagnóstico impõe alinhamento dos comportamentos individuais aos padrões organizacionais.
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