Abstract

Esta pesquisa propõe refletir sobre as políticas de isolamento social, decorrentes do quadro de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional causado pela pandemia do COVID-19, como formas capazes de implicar em um controle social mais intenso a um grupo social específico. Parte-se do pressuposto de que processos de criminalização não necessariamente alcançam os comportamentos mais agressivos, pois o que determina a criminalização é uma correlação de forças políticas (em se falando nos setores liberais e conservadores) e econômicas. Utiliza-se a metodologia dialógica, que busca a construção de conhecimento compartilhado por meio do uso de fontes interdisciplinares do saber, a proposta desta pesquisa é analisar a medida de isolamento social a partir de discussões entre a biopolítica e a criminologia crítica, refletindo sobre a quem é endereçada a proteção do isolamento social e uma eventual criminalização do descumprimento das medidas públicas.

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