Abstract

A partir de uma investigação que, a partir de uma abordagem intercultural dos direitos humanos, estudou o exercício da cidadania de comunidades de origem imigrante e seus efeitos na estrutura do Estado e nas políticas públicas na Província de Río Negro (Argentina), esta contribuição reflete sobre o mais adequado ferramentas teórico-metodológicas para este tipo de trabalho de campo. Parte considerando que: 1- a imigração modifica a noção de cidadania das sociedades receptoras; 2- a cidadania tem sempre uma conotação cultural, e 3- a convivência de grupos etnoculturais heterogêneos em uma mesma geografia exige o desenvolvimento do conceito de "cidadania cultural". A análise se concentra no papel dos “mediadores”: pessoas ou grupos sociais capazes de “traduzir” as necessidades insatisfeitas das minorias em relação aos seus direitos humanos em demandas políticas (e/ou medidas governamentais). Essas figuras ampliam o espaço público da comunicação ao vincular, recriar e redefinir os códigos simbólicos das minorias em interação com os do Estado.

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