Abstract
Objetivo O presente estudo visa perceber quais as crenças dos polícias relativamente ao fenómeno da violência doméstica contra a mulher e avaliar de que forma estas podem estar relacionadas com o seu modo de atuação. Método A amostra foi constituída por 453 polícias do Comando Metropolitano da Polícia de Segurança Pública do Porto, aos quais foram administradas a Escala de Crenças sobre Violência Conjugal (E.C.V.C.) e a Escala de Intervenção que integra as Escalas de Atitudes da Polícia (E.A.P.). Resultados Os resultados revelaram uma maior discordância quanto ao conjunto de mitos legitimadores da violência conjugal e uma maior percentagem de sujeitos orientados para executar diligências de serviço (atuação incondicional, independentemente de a vítima querer denunciar o crime), sobretudo quando estão perante situações de violência física. Os resultados correlacionais sugerem que níveis mais elevados de crenças legitimadoras da violência conjugal estão associados a uma atuação policial mais condicionada. A análise comparativa de dois grupos com mais ou menos crenças legitimadoras da violência contra a mulher revelou que não há uma diferenciação estatisticamente significativa quanto ao tipo da ação dos polícias em situações de violência doméstica. Conclusão Os resultados apoiam a associação entre crenças sobre o fenómeno da violência doméstica e a atuação da polícia nestes casos.
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