Abstract

A presente pesquisa ancora-se na aproximação teórico-metodológica entre a Antropologia Urbana e a Geografia Humana, aqui revelada a partir de perspectivas espaciais oriundas das categorias de análise elaboradas por Magnani (1998; 1999; 2002; 2008). São elas: pedaço, mancha, trajeto, pórtico e circuito. O objetivo da pesquisa consistiu em demonstrar como essa família terminológica pode ser empregada cartograficamente em estudos sobre a configuração geográfica-espacial de grupos urbanos, mais especificamente na cultura underground belo-horizontina. Para tal, foram analisadas comparativamente duas cenas musicais, a Heavy Metal e a Rapper, a partir das dissertações de Calaça (2021) e Silva (2021). Os resultados apresentam um elo espacial entre as áreas do conhecimento supracitadas, onde pedaços podem ser representados cartograficamente de modo zonal, manchas destacadas principalmente de forma pontual, trajetos implantados linearmente e circuitos operando como uma síntese dos territórios e lugares, abarcando as demais categorias em uma coleção de mapas.

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