Abstract

Surgindo no contexto de ideais iluministas e transformadores da Revolução Francesa e Americana, posteriormente se espalhando no mundo todo, o feminismo, como movimento social, é essencialmente moderno e faz críticas à estrutura de poder patriarcal existente na sociedade através de discussões por direitos sociais e políticos. Atua em multiplicidade de relações, construindo articulações e se ampliando dentro do contexto mundial. Nessa perspectiva, esse artigo se propõe a percorrer a trajetória histórica por onde transitaram as dinâmicas políticas dos feminismos, refletindo sobre as intersecções da memória como fio condutor para o empoderamento, fortalecimento da identidade e a conquista dos direitos das mulheres.

Highlights

  • Questões de gênero sempre permearam acontecimentos históricos

  • Vale ressaltar que os micropoderes não cessam os macropoderes, mas servem para sustentar ou multiplicar os efeitos deles

  • É fundamental que as lembranças sejam reconstruídas e reconhecidas pelas mulheres à sociedade, em especial o grupo feminista, através do compartilhamento de informações e lembranças para o fortalecimento do grupo social

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Summary

INTRODUÇÃO

Questões de gênero sempre permearam acontecimentos históricos. Dentre elas, destaca-se o movimento feminista, que surge como crítica à modernidade, promovendo um questionamento político, cultural e moral. Observa-se o movimento feminista como um movimento moderno, que surge a partir do contexto das ideias iluministas (1680-1780), com a Revolução Francesa (1789-1799) e Americana (1775-1781), reivindicando direitos sociais e políticos, com maior ênfase para a luta sufragista, através da mobilização de mulheres de vários países, afirma Oliveira (2014). Utiliza a memória coletiva como forma de construção social para fundamentar e reforçar os sentimentos de pertencimento e coesão dos grupos feministas. Ao incorporar o direito à memória, o movimento feminista propõe reflexões sobre o discurso histórico, científico e político que privilegia o sujeito masculino, e promove a desconstrução dos modelos sociais tradicionais, em troca da construção da alteridade e inclusão das mulheres historicamente apagadas. Busca-se discutir as bases em que se assentam os feminismos, levando em consideração o desconhecimento da sociedade acerca da história, evolução e articulação do feminismo, destacando participações de mulheres excluídas historicamente, bem como problematizando as práticas e discursos do uso da memória pelo movimento feminista, em suas constituições identitárias em busca de reconhecimento

MEMÓRIAS
Primeira Onda
Segunda Onda
Terceira Onda do Feminismo
Quarta Onda do Feminsmo
CONSIDERAÇÕES FINAIS

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