Abstract

Tentar entender as teorias do arco-íris é uma maneira de pensar sobre as argumentações entre a lógica científica e o pensamento mítico na história da ciência. Este trabalho segue três percursos relacionados: primeiramente, expõe um resumo das descontinuidades e recorrências históricas na explanação do arco-íris; em segundo lugar, examina registros de etnógrafos estrangeiros na Amazônia, na primeira metade do século XX; por último, aborda a 'teoria nativa' sobre o fenômeno nas terras baixas da América do Sul, visando compreender a lógica das classificações nativas, que opera como um pensamento mítico. A simetria das disciplinas permite uma complementaridade entre as teorias científicas e as humanidades, bem como analogias entre diferentes leituras dos códigos biológicos e sociais.

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