Abstract

RESUMO EM PORTUGUÊS: O movimento anti Vedanta em Lanjigarh abalou o distrito de Kalahandi, no interior do estado indiano de Odisha. Ele foi um movimento ferozmente combatido (2002-2014) pelos Adivsis (Dongria Kondh) contra o estado de Odisha e VAL, o metal pesado baseado em mineração MNC, licenciado sob a política neoliberal. O projeto havia desalojado 302 famílias adivasis e minou as montanhas de Niyamgiri, às quais os Adivasis estavam ligados para o seu sustento e propósitos religioso-culturais. Os deslocados se mobilizaram em torno de questões de ameaças culturais, ambientais e medidas inadequadas de R&R contra a perda de meios de subsistência e o habitat natural. O artigo analisa empiricamente: (i) as ameaças impostas à identidade Adivasi por este processo de modernização, pondo em risco seus padrões culturais, relações sociais, organizações econômicas e ecossistema primitivo; (ii) os paradoxos inerentes a esse discurso de desenvolvimento baseado no neoliberalismo, a medida em que o estado impõe um determinado modelo de desenvolvimento (ultrapassando o direito dos sujeitos de experimentar o desenvolvimento de forma diferente); (iii) como a sociedade civil orientou o movimento para assegurar a implementação de disposições legais relevantes, tais como o quinto cronograma da constituição, o artigo 244, PESA 1996, FRA 2006 e os Odisha scheduled areas act 1956, para proteger os adivasis. Conclui que o estado está sendo forçado a dividir espaço com a sociedade civil como resultado do neoliberalismo.

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