Abstract

O cobre é um elemento essencial às plantas, mas quando presente em altas concentrações no solo pode se tornar tóxico ao metabolismo vegetal. Uma das estratégias para reabilitação de áreas contaminadas por metais é a fitorremediação, que consiste na introdução de espécies vegetais no solo contaminado. O trabalho objetivou avaliar a interferência de doses crescentes de cobre aplicadas ao solo no crescimento e na qualidade de mudas de Bauhinia forficata Link, Pterogyne nitens Tul e Enterolobium contortisiliquum Vell. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no delineamento inteiramente casualizado, com oito repetições, em arranjo fatorial (3 x 6), sendo três espécies florestais e seis doses de cobre no solo (0, 60, 120, 180, 240 e 300 mg kg-1). Foram avaliados os parâmetros: altura, diâmetro de colo, massa seca aérea, massa seca radicular, área superficial específica e índice de qualidade de Dickson. Os resultados evidenciaram que as mudas de timbaúva são mais tolerantes do que as de pata-de-vaca e carne-de-vaca e apresentam melhor qualidade de mudas em doses mais elevadas de cobre. As doses de cobre reduzem com maior intensidade a altura de plantas, massa seca da parte aérea e raízes, área superficial específica e o índice de qualidade de Dickson das mudas de Bauhinia forficata Link e Pterogyne nitens Tul em relação à Enterolobium contortisiliquum Vell. As mudas de timbaúva toleram maiores doses de cobre no solo em relação à pata-de-vaca e à carne-de-vaca.

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