Abstract

Nos últimos anos, a emergência climática e seus desdobramentos socioeconômicos têm despertado a atenção da administração pública, das empresas, das organizações da sociedade civil e da academia. Entretanto, a compreensão das consequências das pressões antrópicas impostas aos ecossistemas tem seu surgimento atribuído à segunda metade do Século XX, período de ascensão de pautas que contestaram o modelo dominante de produção, consumo e relações humanas, como o ambientalismo e o ecodesenvolvimento. A partir disso, o presente artigo explorou como a Economia Ecológica e as agendas globais pelo desenvolvimento sustentável, como a Agenda 2030, promulgada pelos países-membros da Organização das Nações Unidas, em 2015, podem influir na reorientação das políticas públicas em nível subnacional. O pressuposto é de que ações localizadas podem proporcionar uma transformação global. Para tanto, optou-se por uma pesquisa bibliográfica, de caráter qualitativo e descritivo. O debate foi permeado pela contradição entre o crescimento tendente ao infinito, possível somente no ideário neoclássico da economia, e os limites biofísicos da Terra. Os resultados apontam para a tendência de que os conceitos provenientes dos novos paradigmas de desenvolvimento sustentável já estão sendo internalizados no âmbito local, sobretudo aqueles originários na Economia Ecológica e de correntes a ela relacionadas, viabilizando diretamente a melhoria na qualidade de vida das pessoas, ao passo que o meio ambiente é respeitado.

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