Abstract

O texto apresenta uma breve discussão acerca dos insights que as obras de Hannah Arendt e Walter Benjamim oferecem para a tematização do sujeito e dos processos de subjetivação que tem sido marcante nas investigações sociológicas. Orienta a argumentação a hipótese de que, em ambos os casos, as reflexões são pautadas por uma compreensão bastante específica da vida social e do desenrolar histórico, que tem como fulcro o caráter contingente do agir humano. Neste sentido, identificam-se nas categorias “ação” e “experiência” o cerne das proposições dos autores. Conclui-se, ao final, que embora Arendt e Benjamin tenham apontado os imensos desafios que as condições materiais e a mentalidade moderna impõem ao sujeito como possibilidade para o existir humano, ambos indicam que o sujeito livre, como postulado que preserva o homem de ser reduzido a objeto ou recurso de poder ou prazer, subsiste não apenas como valor, mas também como potencialidade.

Highlights

  • Resumo: O texto apresenta uma breve discussão acerca dos insights que as obras de Hannah Arendt e Walter Benjamim oferecem para a tematização do sujeito e dos processos de subjetivação que tem sido marcante nas investigações sociológicas

  • Orienta esta apresentação a hipótese de que, em ambos os casos, as elaborações são pautadas por uma compreensão bastante específica da vida social e do desenrolar histórico, que tem como fulcro o caráter contingente do agir humano

  • Autora correspondente Luseni Aquino SQN 213 - Bloco I - Ap. 601 70.872-090 Brasília, DF, Brasil

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Summary

Sociological insights

Resumo: O texto apresenta uma breve discussão acerca dos insights que as obras de Hannah Arendt e Walter Benjamim oferecem para a tematização do sujeito e dos processos de subjetivação que tem sido marcante nas investigações sociológicas. Orienta a argumentação a hipótese de que, em ambos os casos, as reflexões são pautadas por uma compreensão bastante específica da vida social e do desenrolar histórico, que tem como fulcro o caráter contingente do agir humano. Conclui-se, ao final, que embora Arendt e Benjamin tenham apontado os imensos desafios que as condições materiais e a mentalidade moderna impõem ao sujeito como possibilidade para o existir humano, ambos indicam que o sujeito livre, como postulado que preserva o homem de ser reduzido a objeto ou recurso de poder ou prazer, subsiste não apenas como valor, mas também como potencialidade.

As pontes entre Arendt e Benjamin
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