Abstract

Objetivo: Realizar inquérito malacológico para detectar a presença do Schistosoma mansoni (SM) em caramujos Biomphalaria em locais com e sem ações do SANAR para verificar a circulação ambiental do parasita. Métodos: As coletas ocorreram entre 2017 e 2018 em 61 localidades com intervenção SANAR e em 60 localidades contiguas, sem SANAR. Os exemplares de B. glabrata (BG) e B. straminea (BS) coletados foram examinados pela técnica de exposição à luz e esmagamento para identificação de formas larvais do SM. Os BS negativos foram examinados também pela Nested PCR para detecção de DNA do parasita. Resultados: Foram coletados 5.459 moluscos nesse estudo. Nas 61 localidades com atuação SANAR foram coletados 204 BG e 2.056 BS, com 10 locais (16,4%) apresentando caramujos positivos para infecção pelo SM contra 51 locais (83,6%) com caramujos sadios. Nas 60 localidades sem intervenção SANAR foram coletados 19 BG e 3.180 BS, onde 33 locais (55%) com caramujos positivos para SM e 27 locais (45%) com caramujos sadios. Conclusão: A presença do DNA do SM em moluscos de localidades onde o SANAR não medicou as pessoas garante que o parasito circula localmente, representando risco biológico e alerta para o início do ciclo de transmissão da parasitose.

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