Abstract

Investigou-se a influência da dança (samba brasileiro) nos sintomas depressivos e na qualidade de vida de indivíduos com doença de Parkinson. O ensaio clínico não randomizado foi composto de 47 indivíduos com a doença de Parkinson, sendo 24 indivíduos do grupo controle e 23 do grupo experimental. A coleta de dados para o grupo de controle foi realizada simultaneamente ao grupo experimental. O grupo experimental realizou duas aulas semanais de dança (samba brasileiro) durante 12 semanas. Analisou-se os momentos pré e pós-intervenção mediante um questionário dividido em: Identificação Pessoal; Medidas Antropométricas; Classificação Econômica do Brasil; Escala de Estágios de Incapacidade Hoehn e Yahr; Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS); Qualidade de Vida; Sintomas Depressivos: Inventário de Depressão de Beck e a Escala Likert para classificação da mudança clínica percebida. Utilizou-se o Anova Two way com medidas repetidas e Teste de comparação de Sidak para uma análise comparativa. No UPDRS, o grupo experimental melhorou nos domínios: exploração motora e total, em comparação com os grupos pós-intervenção, o grupo experimental destacou-se nos domínios: atividade mental, atividades de vida diária e total. A qualidade de vida do grupo experimental melhorou na mobilidade e total, observou que o grupo experimental evoluiu nos domínios cognitivo e comunicação. Conclui-se que dança (samba brasileiro) traz benefícios positivos para os indivíduos com a doença de Parkinson, trazendo melhora no UPDRS nos domínios exploração motora, atividade mental, atividades de vida diária e qualidade de vida, além da mobilidade, cognição e comunicação.

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