Abstract

O infantil, contrariamente a tudo o que se pode pensar, é coisa séria. Sua configuração em tempos constitutivos portará as marcas sobre as quais se sustentará o enlaçamento. Freud enlaçou já muito cedo o inconsciente ao infantil e isso o levou a tentar constatar, uma e outra vez, como o infantil se apresentava nas modalidades próprias da satisfação. Porque para o falasser a satisfação será sempre perversa e polimorfa, na medida em que depende da parcialidade da pulsão. O infantil remete, além disso, à relação com o corpo, esse corpo afetado por lalíngua. As lalações, as palavras, as canções que ressoaram, a poética que habita a infância e configuram o infantil são alguns dos vieses que iremos abordar. Tomaremos o “brincar” como esse gesto político e constituinte do infantil.

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