Abstract

A indústria de transformação é considerada o motor do crescimento, com reflexo sobre o desenvolvimento econômico dos países. Entretanto, desde meados da década de 80 o Brasil vem apresentando perda de participação da indústria no PIB, gerando intenso debate acadêmico sobre a possível existência de desindustrialização. Diante deste quadro, o objetivo deste artigo é sistematizar o tratamento analítico sobre a desindustrialização no Brasil, a partir da visão das principais escolas de pensamento existentes no país. O levantamento da literatura apontou a existência de quatro escolas de pensamento: UNICAMP, FGV-SP, PUC-RJ e UFRGS. O estudo aponta a existência de diferentes abordagens e estão presentes: fundamentos estruturalista da CEPAL, macroeconomia estruturalista do desenvolvimento, ortodoxia econômica e histórico-institucionalista-schumpeteriana. A distinção de análise sobre a desindustrialização contempla, por seu turno, propostas diferenciadas de solução, mostrando, assim, leque de opções rico em termos de política de econômica.

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