Abstract

In this article we analyze conditions for the construction of systems for financing processes of sustainable land development in rural areas. In particular, we look at possibilities and dilemmas surrounding the financial inclusion of impoverished social segments and for increasing the participation of territorial organizations in the management of these systems. Based on these two issues, our work looks at empirical experiences that demonstrate progress made in this direction: the Crediamigo Program of the Banco do Nordeste and the cooperativism of the “solidarity” credit form that has sprung up in Brazil’s southern region. We conclude that both cases present innovative institutional arrangements that have generated results that have had a relevant impact on the volume of loans, the area that they reach out to and cover, the percentage of the population attended and systems of governing. Nonetheless, both must perfect their forms of action if they are to attend to intersectorial demands thatfocus on the development of the lands within which they are at work. Keywords: sustainable land development, financial inclusion, governing systems.

Highlights

  • A título de conclusão, um conjunto de proposições é elencado, visando à superação, de um lado, da predominância de linhas de financiamento baseadas em produtos ou em atividades de caráter setorial, e de outro, da tendência de fuga de recursos financeiros dos territórios rurais, especialmente daqueles mais isolados do ponto de vista geográfico e econômico

  • D. Microfinanças: o papel do Banco Central do Brasil e a importância do cooperativismo de crédito

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Summary

Introdução

Oobjetivo principal deste artigo consiste em analisar os condicionantes para a construção de sistemas de financiamento de processos de Desenvolvimento Territorial Sustentável (DTS), especialmente voltados para o atendimento de regiões rurais brasileiras. Além de consolidadas – pois romperam os limites dos chamados projetos pilotos –, apresentam um conjunto de inovações, especialmente na formação de seus arranjos institucionais e nos mecanismos de governança. O trabalho procura demonstrar, também, que as duas experiências apresentam formas inéditas no sentido de ampliar-se a escala de projetos estratégicos de desenvolvimento territorial sustentável, rompendo os limites dos chamados “arquipélagos desarticulados” de ações dessa natureza. Ambas servem, portanto, de referência para a deflagração de iniciativas similares, tanto em territórios onde se deseja ampliar a qualidade dos produtos e das organizações financeiras existentes, quanto em regiões “pioneiras”, isto é, zonas que não possuem serviços dessa natureza. A título de conclusão, um conjunto de proposições é elencado, visando à superação, de um lado, da predominância de linhas de financiamento baseadas em produtos ou em atividades de caráter setorial, e de outro, da tendência de fuga de recursos financeiros dos territórios rurais, especialmente daqueles mais isolados do ponto de vista geográfico e econômico

Pobreza rural e acesso ao crédito
O Programa Crediamigo do Banco do Nordeste
O Cooperativismo de Crédito Solidário
10 As redes cooperativas que participam da Ancosol são as seguintes
Conclusões
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