Abstract

A Caverna do Diabo é a primeira caverna oficialmente aberta para o turismo no Estado de São Paulo e uma das mais visitadas atualmente. A gestão de seu uso turístico é definida por um Plano de Manejo Espeleológico, o qual traz tanto os limites diários de visitação quanto diretrizes de monitoramento da visitação e do ambiente. De forma a atender as necessidades de detalhamento nos estudos previamente realizados, foi desenvolvida uma pesquisa de monitoramento do espeleoclima da caverna e área adjacente, com aferição de temperatura e umidade relativa do ar. Os resultados foram analisados de forma descritiva e em conjunto com os dados de visitação. Observou-se que as variações do ciclo dioturno no interior da caverna respondem em pouco tempo as variações externas, evidenciando elevada conectividade atmosférica na região monitorada. Os impactos da visitação foram observados somente na temperatura do ar e em apenas um ponto monitorado, com variações de intensidade e permanência pouco significativas. Dentre as conclusões, destacam-se: a recomendação de alteração dos níveis de fragilidade do espeleoclima de um trecho monitorado e, caso seja de interesse da gestão, a rediscussão da capacidade de carga turística dos roteiros de visitação denominados Tradicional e Erectus.

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