Abstract

Justificativa e Objetivo: A sepse é um desafio para a saúde pública, sendo os protocolos fundamentais para seu manejo. Objetivou-se avaliar a implantação de um protocolo assistencial de manejo de sepse e caracterizar os pacientes submetidos a avaliação clínica. Método: Estudo descritivo, do tipo transversal realizado na unidade de Pronto Atendimento (PA) do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais. O protocolo foi elaborado a partir da literatura, com foco nos pacientes adultos com critérios de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), sepse, sepse grave e choque séptico, sendo descrito por meio de fluxograma. Fizeram parte do estudo os pacientes atendidos no PA entre julho a setembro de 2016 submetidos ao protocolo (n=50), sendo os dados coletados por meio dos prontuários eletrônicos e analisados descritivamente. Resultados: Para implantação do protocolo realizou-se capacitações da equipe atuante no PA, para aceitação e alinhamento de conhecimentos quanto os aspectos conceituais, técnicos e logísticos. O protocolo é composto por 3 etapas: abordagem inicial ao paciente com sepse; pacote 3/6 horas – otimização hemodinâmica e pacote opcional -otimização de Saturação venosa central de oxigênio/ pressão venosa central. Os pacientes submetidos ao protocolo tinham idade média de 66 anos (dp=±13,71), a maioria era 56% mulheres, apresentaram hipotensão (96%), elevação da creatinina (76%) e leucocitose (70%) entre as SIRS, realização imediata de exames (100%), início da antibioticoterapia (74%) e óbito (72%). Conclusão: a implantação do protocolo subsidiou a identificação precoce dos pacientes, qualificação do cuidado, ganho operacional e as características dos pacientes condizentes com quadros graves de sepse.

Highlights

  • Background and ObjectivesA sepsis is a challenge for public health, and the protocols are fundamental for management

  • Patients submitted to the protocol were mean of 66 years (SD=±13.71), most of them were 56% women, presented hypotension (96%), creatinine elevation (76%) and leukocytosis (70%) among systemic inflammatory response syndrome (SIRS), achievement immediate exams (100%), initiation antibiotic therapy (74%) and death (72%)

  • Los pacientes sometidos al protocolo tenían una edad media de 66 años, la mayoría eran 56% mujeres, presentaron hipotensión (96%), elevación de la creatinina (76%) y leucocitosis (70%) entre las SIRS, realización inmediata de exámenes (100%), inicio de la antibioticoterapia (74%) y óbito (72%)

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Summary

ARTIGO ORIGINAL

Susan Natielli Scheidt,[1] Danielle Bordin,[1] Lindomar N. de Aguiar,[2] Emelly Cristina Tracz,[2] Guilherme Arcaro,[1] Paulo Vitor Farago,[1] Maria Dagmar Rocha1 1Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa (UEPG), PR, Brasil. 2Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG), Ponta Grossa, PR, Brasil. Justificativa e Objetivos: A sepse é um desafio para a saúde pública, sendo os protocolos fundamentais para seu manejo. Objetivou-se avaliar a implantação de um protocolo assistencial de manejo de sepse e caracterizar os pacientes submetidos a avaliação clínica. Métodos: Estudo descritivo, do tipo transversal realizado na unidade de Pronto Atendimento (PA) do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais. O protocolo foi elaborado a partir da literatura, com foco nos pacientes adultos com critérios de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), sepse, sepse grave e choque séptico, sendo descrito por meio de fluxograma. Fizeram parte do estudo os pacientes atendidos no PA entre julho a setembro de 2016 submetidos ao protocolo (n=50), sendo os dados coletados por meio dos prontuários eletrônicos e analisados descritivamente.

Pronto Atendimento
Findings
Desfecho Óbito Alta
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