Abstract

Resumo: O mal-estar docente é caracterizado pelo adoecimento de professores, como resultado do caráter negativo de elementos que afetam suas personalidades no ambiente de trabalho. A presente investigação teve por objetivo geral pesquisar como os professores do 6° ao 9° ano de uma Escola Pública no município de Paranaíta, estado de Mato Grosso, concebem suas condições de trabalho e o impacto destas na própria saúde. Desenvolveu-se a pesquisa no período de fevereiro a novembro de 2018. Utilizou-se os métodos indutivo, descritivo e de campo, sendo a coleta de dados realizada por questionário. Todos os professores abordados afirmaram que a formação continuada da escola era de relevância e um deles destacou que esta não contempla questões correlatas aos anos finais do Ensino Fundamental. Dois dos pesquisados declararam que choram muito e que se medicam para continuarem trabalhando. Três dos pesquisados sabiam o que é mal-estar docente e o associou a sintomas manifestados na saúde de ambos, tais como limitações da voz, dores de cabeça, ansiedade e depressão. Uma gestão democrática, solidária e sensível gerencia conflitos e percebe quando os professores estão precisando de apoio pedagógico e ajuda médica, de forma a diminuir as pressões no ambiente de trabalho. Os resultados dessa pesquisa poderão ser de relevância para fortalecer o movimento de alerta sobre o mal-estar docente, uma síndrome que acarreta prejuízos aos docentes, alunos, ao sistema de ensino e a sociedade.

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