Abstract

A poesia se originou com o mito nos tempos primordiais e por isso remetia mais intimamente ao sagrado. Com o passar do tempo, desgarrou-se em partes dessa relação compulsivamente orgânica que unia homens, deuses e natureza, mas não perdeu a essência que a põe em relação íntima com o mítico e o mágico. Na atualidade, o poético ainda mantém uma linguagem itinerante, que põe o homem em diálogo com o mundo. Nessa perspectiva, o propósito deste trabalho é trazer algumas considerações acerca de imagens poéticas presentes na obra Lampejos, da escritora Leonilda Hilgenberg Justus, tentando mostrar algumas dessas imagens construídas linguisticamente no gênero haicai. Para tal propósito, o estudo se pauta nas considerações acerca da poesia e do imaginário, contemplando estudos de autores como Octavio Paz, Gaston Bachelard, Gilbert Durand, entre outros. Como resultado, os lampejos vicejantes de Hilgenberg Justus mostram o estabelecimento da relação simbólica do homem com o mundo por meio da linguagem poética, que é uma potência do imaginário humano.

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