Abstract

Seguindo a pegada deixada por Didi-Huberman e colocando em destaque a questão política da produção e reprodução das imagens, este ensaio pretende pensar as disputas tecnopolíticas por recurso a imagens. Nesse sentido, duas imagens específicas emergem no contexto das experiências transversais de formação acadêmica nas universidades brasileiras, imagens que contam com a presença de mestres e mestras de tradições orais como sujeitos capazes de legitimar modos outros de produção de saber e de fazer estético-políticas. A partir daí, coloca-se em movimento uma discussão que compreende a materialidade dos aparatos tecnológicos (via Nietzsche, Marx e Kittler), a teoria geral dos gestos em Flusser, o conceito de dispositivo para Agamben e as relações entre estética e política, segundo Benjamin e Rancière. Se parece evidente, de partida, que não se passa — — que não passaremos jamais — pelas tecnologias impunemente, o que (nos) resta como possibilidade de resistência e de potência de vida para o combate frente ao avanço aniquilador da falsa política? Pouco, talvez nada, talvez um quase nada, apenas, talvez, e ainda, imagens.

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