Abstract

Objetiva analisar como um grupo de professores de Educação Física (EF) justifica a presença e permanência desse componente no currículo escolar, a luz das disputas que se colocam em torno dele e dos outros componentes. De natureza qualitativa, trabalha com narrativas autobiográficas do tipo investigação formação. Os sujeitos foram 14 professores de EF da educação básica. As identidades da EF são definidas pelas práticas e discursos produzidos pelos professores desse componente curricular e, ao mesmo tempo, pela maneira como imaginam que ele é visto por outras áreas. Eles demarcam tal construção justificando a EF pela diferença, pela igualdade e pela diferença e igualdade com as outras disciplinas. Na medida em que se nota a diferença da EF, é possível contribuir para que o projeto de escolarização seja repensado, já que apresentamos a importância do trabalho com diferentes linguagens em uma perspectiva que visa a problematizar e compreender a hierarquização dos saberes escolares.

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