Abstract
Este artigo tem como objetivo investigar, em um empreendimento hoteleiro, a existência de práticas da hospitalidade que podem ser consideradas ações de inclusão das PcD no ambiente de trabalho. Foi realizada uma pesquisa exploratória e qualitativa, no mês de abril de 2015, em um hotel localizado na cidade do Rio de Janeiro, sendo esta delimitada ao setor de gestão de pessoas e aos funcionários com deficiência. A análise das entrevistas e da observação permitiu a emergência de três categorias: a inserção exclusiva, as fragilidades do departamento de gestão de pessoas e a discriminação velada. Conclui-se, portanto, que a empresa pratica mais a inserção do que propriamente a inclusão dos profissionais com deficiência. Além disso, verifica-se que a organização ainda precisa evoluir no que tange à prática da hospitalidade, pois são notáveis práticas discriminatórias e preconceituosas, além da pouca compreensão de que as pessoas com deficiência possuem um grande potencial, capaz de contribuir significantemente para o sucesso organizacional.
Highlights
Com o desenvolvimento da humanidade, a sociedade estabeleceu regras de conduta e padrões comportamentais a serem seguidos como condição para participação da vida coletiva
Desta forma, é passada uma postura de que o departamento em questão não trabalha com políticas de inclusão com suas lideranças, mostrando, com isso, uma fragilização organizacional
A falta de conhecimento das chefias sobre a capacidade que as Personas con discapacidad (PcD) têm pode gerar discriminação, já que são obrigadas a conviver e a coordenar as atividades desses profissionais sem acreditar no seu potencial de trabalho
Summary
Caroline Araújo de Carvalho Graduada em Hotelaria pela Universidade Federal Fluminense. Foi realizada uma pesquisa exploratória e qualitativa, no mês de abril de 2015, em um hotel localizado na cidade do Rio de Janeiro, sendo esta delimitada ao setor de gestão de pessoas e aos ISSN: 1983-7151 funcionários com deficiência. A análise das entrevistas e da observação permitiu a emergência de três categorias: a inserção exclusiva, as fragilidades do departamento de gestão de pessoas e a discriminação velada. Conclui-se, portanto, que a empresa pratica mais a inserção do que propriamente a inclusão dos profissionais com deficiência. Verifica-se que a organização ainda precisa evoluir no que tange à prática da hospitalidade, pois são notáveis práticas discriminatórias e preconceituosas, além da pouca compreensão de que as pessoas com deficiência possuem um grande potencial, capaz de contribuir significantemente para o sucesso organizacional. PALAVRAS-CHAVE: inclusão, hospitalidade, pessoas com deficiência (PcD)
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