Abstract

Este artigo tem como objetivo discutir o relato de vivencias de humilhacao e de sofrimento de trabalhadoras que participaram de um grupo terapeutico com historias de adoecimento no trabalho. O estudo de carater qualitativo propos-se desenvolver encontros em grupo fundamentado na proposta de Barros (1997) na constituicao de grupos terapeuticos como dispositivo analitico. A discussao fundamenta-se nos relatos de trabalhadoras com historias de humilhacao, constrangimento e sentimentos nutridos de ressentimento vivenciados no trabalho. A analise das historias de vida no trabalho mostra que, no caso dessas trabalhadoras, as habilidades, a criatividade e a dedicacao ao trabalho foram sendo obstruidas pelas situacoes desqualificantes da submissao a chefia e da falta de autonomia, situacoes que levaram a uma maior exposicao aos riscos de adoecimento no trabalho. Com a capacidade produtiva limitada, a trabalhadora torna-se alvo frequente de situacoes de humilhacao e constrangimento - compondo um quadro de assedio moral no trabalho.

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