Abstract
Resumo Este artigo articula alguns argumentos relativos à função das narrativas historiográfica e romanesca no século XVIII. Sugere-se que elas compartilhavam alguns elementos-chave - notadamente, um mesmo propósito pedagógico-civilizador e um conjunto de dispositivos retóricos comuns - que conformavam o que se poderia chamar de "narrativa filosófica". Seguindo essa premissa, toma-se o "iluminismo britânico" - entendido como um programa político-social letrado, matriz para a produção e a circulação de textos de caráter historiográfico, ensaístico e romanesco no século XVIII - como base para um exame do contexto letrado setecentista e de textos de autores contemporâneos como David Hume e Henry Fielding.
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