Abstract

Objetivo: compreender o contributo do currículo prescrito português para o acesso a determinada narrativa histórica oficial pelos estudantes dos dois primeiros ciclos do Ensino Básico. Isto para se estudar a inclusão de determinados conhecimentos (históricos) e a ocultação de outros, que contribuem para a aprendizagem de certa identidade individual e coletiva, identificando o lugar da realidade portuguesa neste âmbito. Metodologia: concretizou-se um estudo de caso. A partir da leitura das Aprendizagens Essenciais para o 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, enquanto documento curricular em vigor, definiram-se as categorias de análise (nacionalista, interativa, controversa, geográfica, genérica) e procedeu-se à explicitação e interpretação das mesmas. Resultados: pela pesquisa concretizada, percebeu-se que parte do currículo oficial tende a privilegiar, com maior ou menor evidência, a aprendizagem de uma narrativa nacional não tão abrangente, democrática e dialogante quanto o desejável no século XXI. Conclusões: será essencial que o processo de ensino e de aprendizagem da História permita a assunção de uma (multi)perspetiva realmente humanista e indagadora.

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