Abstract

O “público” e o “privado” têm sido vistos tanto na História quanto na Filosofia como categorias de relacionamento centrais no pensamento ocidental moderno. Muito frequentemente são apresentados como termos antitéticos, hierárquicos e mutuamente excludentes. A crítica feminista realça o caráter figurativo ou metafórico destas categorias mostrando que elas se desdobram também em dualismos de gênero. O propósito do presente artigo é colocar em evidência o pioneirismo da obra de Harriet Martineau (1802-1876) no que toca a dissolução das fronteiras do assim chamado “paradigma das duas esferas”, antecipando muitas das críticas que as economistas feministas viriam a fazer apenas a partir da década de 1990.

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