Abstract

O presente artigo tem por objetivo discutir o patrimônio cultural e o lugar da memória nos conjuntos residenciais construídos pelos Institutos e posentadorias e Pensões (IAPs) na cidade de São Paulo nas décadas de 1940 e 1950. A partir do projeto de história oral com seus residentes, discutimos a elaboração do passado e seus sentidos para o presente face aos processos de transformação arquitetônica e urbana na metrópole. Em que medida, sob o olhar dos sujeitos sociais os conjuntos são referências culturais? Como pensar a sua perpetuação às gerações futuras diante das demandas constitucionais de ampliação do que pode ser considerado patrimônio cultural? O olhar dos moradores, a partir de suas vivências cotidianas no passado e no presente, revela profundos atrelamentos (seja na apropriação, seja na crítica) aos programas históricos de habitação no Brasil promovidos pelos IAPs. A partir da história oral, pretendeu-se discutir as trajetórias de vida nos conjuntos e suas relações com a preservação na contemporaneidade.

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