Abstract

Neste ensaio, defendo uma economia política da habitação, assente em uma perspetiva de geografia histórica, como instrumento para reconsiderar as trajetórias de longo prazo dos regimes de habitação na Europa do Sul (Portugal, Espanha, Itália, Grécia). Afastando-me das tradicionais linhas de análise dos estudos comparativos, centrados na procura dos carateres que diferenciam os vários regimes, centro a atenção sobre a construção relacional dos contextos regionais do ponto de vista do desenvolvimento desigual, com especial atenção às dinâmicas de financeirização da habitação. Ao considerar a trajetória de contextos semiperiféricos europeus e focar a atenção no papel do estado na promoção da habitação como um campo para atração de investimentos, pretendo oferecer alguns instrumentos epistemológicos e concetuais para pensar a habitação relacional e comparativamente à escala global.

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