Abstract

Em “O recado do morro” (1956), Rosa convida o leitor ao regime de plantio e colheita em a-meia, em lavoura “tutaméia”, segundo protocolo metapoético que se projeta em Pedro Orósio: “ele trabucava forro, plantando à meia sua rocinha”. A narrativa traz uma mensagem fragmentária que se subtrai à revelação unívoca, conservando sua condição de mistério acessível unicamente à experiência poética. Buscamos aqui articulações intelectivas entre paisagem, literatura e espiritualidade, com base em declaração de Rosa, citado por Haroldo de Campos: “as pessoas dizem que só estou pintando uma cena do interior de Minas e estou é fazendo uma espécie de omelete ecumênico”.

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