Abstract

“Guerra Oculta” traduz bem a visão com a qual o Ocidental, principalmente com o advento da Guerra Fria, tratou as hostilidades envolvendo a União Soviética e o Império do Japão entra 1937 a 1945. Durante tal período dois grandiosos exércitos testaram o que havia de mais moderno em equipamento e estratégias. Lutaram na terra, céu e na água, exerceram uma diplomacia vigorosa e constituíram um dos momentos mais importantes da Segunda Guerra Mundial e seus conflitos prévios, no Extremo Oriente, somente após a derrota do Japão envolveria os Estados Unidos e o Reino Unido. A derrotada japonesa em 1939 para os soviéticos obrigou o governo de Tóquio a lutar no Oceano Pacífico desviando o foco anterior do Imperialismo/Militarismo japonês, ocasionando o fatídico ataque à Pearl Harbor. As operações soviéticas que evitaram que o Japão penetrasse na Mongólia e na URSS e freasse as suas ações na China, são até hoje largamente desconhecida, favorecendo uma visão de contenção do imperialismo japonês somente por parte de Washington. Podemos, a partir da análise do conflito levar luz a uma série de eventos centrais que orientaram os imperialismos fascistas nos anos de 1930 e 1940.

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