Abstract

Partindo da premissa de que os silêncios permeiam toda e qualquer espécie artística, objetiva-se neste artigo abordar a questão das construções de silêncio e assinalar algumas possibilidades de sentido que se encontram presentes, sob diversos vieses, no conto ‘A Benfazeja’, que compõe o livro Primeiras estórias, de Guimarães Rosa (1985). A tessitura artística compele o pesquisador a buscar pela essência que repousa em fatos expostos ou encobertos nessa narrativa impregnada de detalhes e informações implícitas. As imagens desenhadas, os fatos, as ações, as reações das personagens e as circunstâncias vivenciadas por elas, acabam por revelar fontes de múltiplos significados que residem na profusão dos silêncios. As discussões ancoram-se em trabalhos relacionados ao silêncio empreendidos por George Steiner (1988), Eni Orlandi (2007), Michele Perrot (2005), Tofalini (2020), entre outros estudiosos. Espera-se contribuir com as pesquisas sobre as ocorrências de silêncio que se apresentam na arte e na vida.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.