Abstract

Este artigo aborda as gramáticas emocionais suscitadas por experiências de submissão à autoridade. A perspectiva teórica adotada é a sociologia interacionista, em particular a relação entre poder/status/autoridade e a emergência de sentimentos específicos discutida por Theodore Kemper e a análise da vergonha proposta por Thomas Scheff. O objeto analisado é a revista de malas em aeroportos, entendida como uma “cena interacional”. A metodologia utilizada é a entrevista em profundidade com cidadãos do Rio de Janeiro que passaram por essa experiência. A análise aborda os sentimentos de vergonha e humilhação relatados e procura relacioná-los com matrizes conceituais de ordem macro dedicadas à interpretação do lugar da lei na sociedade brasileira.

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