Abstract

A temporalidade da espera associada aos intervalos impostos pelas distâncias geográficas à burocracia do governo colonial instala a vida dos habitantes de Goiás num ambiente transitório, constituído de eventos provisórios, onde os protagonistas devem fazer face às incertezas, enquanto esperam pelas decisões do rei de Portugal. Com a morte súbita do capitão-general João Manoel de Melo, a formação de um governo provisório aparece como estratégia das elites locais para controlar o tempo de espera e preencher o vazio de poder deixado pela ausência do governador. Neste cenário, os acontecimentos são percebidos como interações de força, cujas tensões podem transformar, ainda que transitoriamente, as relações estabelecidas na hierarquia dos poderes do império.

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