Abstract

Entre os séculos XX e XXI, o Oriente e os espaços ultramarinos são revisitados pela poesia através dum conjunto de imagens e de conceitos que vão ao encontro do longínquo Império quinhentista. O interesse pelos momentos inaugurais desse encontro revela uma discreta mas consequente permanência do tópico na literatura portuguesa. A redescoberta da Índia constitui um verdadeiro exercício de amplitude estética: alegoriza uma aprendizagem do olhar e inaugura itinerários íntimos, entre o vivido e o sonhado. Propomos uma aproximação aos textos onde a Índia ou Goa surgem como topos centrais, com vista a interpretar o peso simbólico que a “viagem à Índia” assume na poesia portuguesa dos nossos dias.

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