Abstract
Angola, as ricas-donas, de Isabel Valadão, reapresenta o passado colonial angolano do século XIX, tendo como foco a elite crioula de Luanda, envolvida com o comércio transatlântico de escravos. Na escrita da autora, é outorgada a uma escrava a função de narradora. Este trabalho pretende dialogar sobre a representação do outro no romance a partir de uma pseudoautonomia da narradora. Ao dar voz a uma escrava em um território colonial do século XIX, a autora sugere a representação de um sujeito colonial a partir de um sujeito soberano do ocidente que não reproduza as forças de domínio e opressão colonial em sua escrita. O trabalho se fundamenta principalmente em Spivak (2000; 2010).
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