Abstract

Norteado pelo método analítico e interpretativo da Sociologia do Conhecimento alemã de Karl Mannheim, assim como pelas referências teóricas, sobretudo, de Ulrich Beck, este artigo procura tratar do complexo processo ambivalente presente na intersecção entre os valores culturais da segunda modernidade; impostos pela globalização do capitalismo na sociedade brasileira, com os nossos peculiares processos de modernização tardia e periférica apontados por Jessé de Souza. Demonstrando que ao apontarem para a presença do mal; através da personificação da figura do diabo, nas próprias relações sociais que foram degeneradas pelo individualismo excessivo, a Igreja Universal do Reino de Deus realiza a negação da própria modernidade, mediante o não reconhecimento de novos direitos das identidades socioculturais emergentes em nosso país. Realizando um processo de segregação e exclusão da sociedade através do paradigma imunitário do direito e, traduzindo, o legado de nosso peculiar processo de modernização tardia, periférica e conservadora.

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