Abstract

As fronteiras são consideradas como zona de tensão e conflitos vivenciados nas relações dialéticas de exclusão/inclusão, espaços de incessante reconstrução identitária e cultural. Nessa perspectiva, compreendendo a educação como um processo social, este estudo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre a educação formal no contexto de/na fronteira de Corumbá (MS,) Puerto Suarez e Puerto Quijarro (BO), com foco nos alunos de origem boliviana que estudam em escolas do lado brasileiro da fronteira. Trata-se de um estudo teórico com referência empírica, respaldado em projetos de pesquisa e fundamentado na perspectiva da Psicologia Histórico-Cultural. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e os resultados destacam a necessidade de políticas de educação voltadas para o trânsito entre diferenças e territórios identitários, assim como de discussões que passem pelo campo das políticas linguísticas e educacionais para a diversidade.
 Palavras-chave: Psicologia Histórico-Cultural, Fronteira, Educação, Escola de Fronteira, Desigualdade Social.

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