Abstract

A polpa celulósica da madeira deve ser branqueada e alvejada para atingir elevado valor comercial. O cloro é muito eficiente no branqueamento da polpa obtida por processo químico, mas também produz subprodutos altamente poluentes e tóxicos. Outros produtos químicos de branqueamento têm sido propostos para reduzir a toxicidade, mas são mais caros e menos versáteis. A fotodegradação catalítica com o uso de radiação ultravioleta (UV) foi feita para avaliar o potencial de redução do teor de poluentes encontrados em um efluente de branqueamento de celulose com o uso de cloro. A polpa celulósica de Pinus taeda foi produzida e branqueada em laboratório. Três litros de efluente receberam 3 g de dióxido de titânio (TiO2) e foram submetidos à radiação UV. Essa radiação foi produzida com o uso da ampola de lâmpada de vapor de mercúrio de alta pressão de 250 W (12.500 Lm) durante 240 min. A fotodegradação a 25 ºC por 240 min com UV reduziu em cerca de 43% a cor, 40% a DBO5, 50% a DQO, 40% de material calcinável e 45% do carbono orgânico total, além de baixar a toxicidade LC50 para o efluente tratado. O bioindicador Artemia salina apresentou o tempo de sobrevida maior do que 1.000% para o efluente tratado. A distribuição dos pontos experimentais de 0 a 240 min sugere que a fotodegradação deveria ser estendida. Assim, a redução de poluentes observada sugere que esse processo oxidativo avançado (POA), com fotocatálise com o uso de UV e TiO2, pode ser conveniente para o tratamento de efluentes clorados de branqueamento. Isso pode viabilizar o uso seguro de branqueamento com cloro.

Highlights

  • The wood cellulose pulp must be bleached to reach a high commercial value

  • Figura 3 – Redução de toxicidade ao longo do tempo de fotodegradação para efluente não diluído (100%) e diluído a 66% ou 33%

  • A fotodegradação de efluente do processo de branqueamento CEH com o uso de radiação ultraviolet radiation (UV) na presença de 0,1 g% de TiO por 240 min reduziu em cerca de 43% a cor, 40% a DBO, 50% a DQO, 40% os materiais calcináveis e 45% a carbono orgânico total (COT), além de ter diminuído a toxicidade

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Summary

INTRODUÇÃO

A composição da madeira pode ser descrita como água, extrativos, celulose, hemiceluloses, lignina e os elementos inorgânicos (Ca, Na, Mg, Mn, Fe, K etc.). A produção da polpa de celulose pode ser realizada por diversos processos industriais. A fração residual de lignina presente na polpa bruta a mantém com cor bege a marrom, pois contém muitos radicais cromóforos. As fibras de celulose precisam ser branqueadas com cozimento pelo uso de outros agentes químicos. Cerca de 90% da lignina residual do processo de cozimento, além de fragmentos de carboidratos, é degradada pelos produtos químicos aplicados durante os estágios de branqueamento (YEBER et al, 2000). O objetivo deste trabalho foi avaliar a redução da cor, da carga orgânica e da toxicidade do efluente de branqueamento de polpa de celulose kraft de Pinus taeda L. com o uso de fotodegradação catalítica, além de radiação ultravioleta e dióxido de titânio

MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Findings
REFERÊNCIAS
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