Abstract
Este artigo tem como objetivo analisar a influência do conhecimento técnico na formação do trabalhador direcionado para o trabalho do Estaleiro Atlântico Sul – EAS, no território de Suape, particularmente, a partir da reconfiguração do território de SUAPE motivada pelo Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. Ao olhar as mudanças dos processos de trabalho, procuramos contribuir para o entendimento do trabalho na perspectiva de uma política pública de desenvolvimento territorial. Esse fato tende a modificar a relação entre trabalho e qualificação técnica, assim como o cotidiano das pessoas que vivem do trabalho assalariado numa área marcada pela configuração de políticas de assistência social.
Highlights
This paper has the objective of analyzing the influence of technical knowledge in the formation of skilled workers who are meant to work for the Estaleiro Atlântico Sul – EAS (Southern Atlantic Shipyard), in the territory of SUAPE, by the reconfiguration of SUAP’S territory, fostered by the Programa de Aceleração do Crescimento – PAC (Brazilian Federal Government Economy Growth Acceleration Program)
O EAS está inserido no território produtivo de SUAPE– objeto desta pesquisa - localizado entre os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho
A inclusão do trabalhador no processo produtivo faz autores como SANTANA & RAMALHO (2010, p, 25) chamarem atenção para o fato de que o trabalhador quando é chamado para formação de competências tenderia a atender demandas do capital e a sua inserção assumiria características individualizantes responsáveis pelo enfraquecimento de ações coletivas como as práticas sindicais
Summary
Esta pesquisa objetivou analisar a influência do ensino ofertado pelo IFPE/ IPOJUCA, no período compreendido entre 2011 e 2013, na formação de habilidades e competências voltadas para o trabalho do Estaleiro Atlântico Sul (EAS). Nesse novo ambiente a qualificação que exalta um modo de saber, salário e carreira profissional se desfaz porque a era pós-fordista modifica a chamada divisão social do trabalho e faz chamadas públicas com base na noção de competências. A inclusão do trabalhador no processo produtivo faz autores como SANTANA & RAMALHO (2010, p, 25) chamarem atenção para o fato de que o trabalhador quando é chamado para formação de competências tenderia a atender demandas do capital e a sua inserção assumiria características individualizantes responsáveis pelo enfraquecimento de ações coletivas como as práticas sindicais. A exaltação do conhecimento e do capital cultural no novo paradigma produtivo -além de abrir o debate e criar a noção de empregabilidade atrelada ao conceito de qualificação e desqualificação- faz o indivíduo carregar a culpa pelo desemprego em virtude da sua falta de qualificação profissional com base na competência. Em seu lugar a valorização da qualificação profissional dos trabalhadores e flexibilização dos contratos de trabalho
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