Abstract
RESUMO Este artigo busca compreender e aprofundar a noção de grande tempo, um conceito antropológico relacional, como grande parte dos conceitos bakhtinianos. Segundo a obra de M. Bakhtin, aquilo que garante a nossa precária imortalidade é o caráter semiótico da memória, capaz de registrar marcas da alteridade, tanto virtuais como materiais, por meio de signos convencionais. Nesse sentido, a alma é também linguagem. Reunindo "estranhas coincidências", o texto coloca em diálogo autores de diferentes cronotopos, de Francisco Delicado a Cervantes, Sterne, Pushkin e Joseph Brodsky, destacando como, ao produzir esse encontro, o olhar do pesquisador pode conduzir a investigação científica no grande tempo bakhtiniano.
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