Abstract

A hipótese que coloco é que Florbela Espanca deve ser lida, hoje, de uma forma diferente da que a sua contemporaneidade o fez. O exacerbado sentimentalismo provém de uma identidade tão insegura e múltipla como a que os primeiros modernistas, sobretudo Sá-Carneiro, a entenderam. Assim, “ser mulher” é também uma máscara equivalente às de todos os outros modernistas, e o seu suicídio apenas um ponto culminante desta situação. A leitura do Diário (póstumo) do seu último ano de vida argumenta precisamente a interpretação de “alternativas modernistas” que em Florbela Espanca, como em outros autores, se manifestam.

Highlights

  • 126 | HELENA CARVALHÃO BUESCU instance, in Sá-Carneiro

  • The hypothesis I propose in this study is that Florbela Espanca must be read today within a different hermeneutical context than that of her contemporaries

  • The reading of the posthumous Diário of her last year argues for the interpretation of “alternative modernists” that in Florbela Espanca, as in other authors, are discernible

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Summary

Introduction

126 | HELENA CARVALHÃO BUESCU instance, in Sá-Carneiro. “being a woman” is a mask equivalent to those of other modernists, and her suicide merely the culmination of this situation. Mas porque a sua estrutura e em especial o seu decorrer manifestam um subtexto narrativo, paradoxalmente sem episódios, que contextualmente se articula com o facto de ser este o diário do último ano da vida de Florbela.

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